Outras Obras do Autor

Theophanes Ferraz Torres
Um Herói Militar na Cavalaria de Pernambuco

DO OBJETO E DA SUA FINALIDADE


O trabalho, com prefácio do notável escritor/pesquisador Frederico Pernambucano de Mello, consiste no resgate da memória de nossa história contemporânea, a qual trata dos fatos notáveis ocorridos no Brasil e, em particular, no nosso Estado, durante a época do banditismo que campeava no início do século XX, com ênfase toda especial ao trabalho desenvolvido pelo bravo militar Theophanes Ferraz Torres, na Cavalaria da Polícia Militar de Pernambuco. Este brioso e vocacionado oficial sertanejo, natural da aprazível cidade pernambucana de Floresta, nascido aos 27 de dezembro de 1894, tinha profundo amor pelas leis que asseguravam a moral, a ordem e a segurança pública. Theophanes, que entrou na Polícia Militar aos 17 anos, é um exemplo para as gerações presentes e futuras, lutava sempre em prol de uma sociedade melhor e mais justa. O trabalho, em questão, trata, também, de um breve resumo da história desta tão nobre Arma.


O objetivo principal da mencionada obra contribuirá para enriquecer o nosso acervo cultural, oferecendo às novas gerações o conhecimento sobre episódios de destaques ocorridos em Pernambuco, com ênfase na Polícia Militar, até os primeiros anos da década de 30. Resgatando, inclusive, um pouco da tão esquecida cadeira de Moral e Civismo, através de Símbolos e Canções patrióticas, oportunidade em que podíamos aprender e praticar melhor a cidadania em nosso País. Além disto, o trabalho oferece os hinos patrióticos brasileiros, com suas respectivas partituras.


A idéia principal de elaborar este livro surgiu quando se observou que Theophanes Ferraz entra na Cavalaria, em 1917, já como herói, diferentemente, portanto, de tudo aquilo que sabíamos sobre aquela tão nobre Arma - autêntica "Escola de Heróis" -, forjadora de extraordinários homens que, através de seus feitos guerreiros, surpreenderam os outros homens. Alguns destes destemidos e lendários heróis vieram a se tornar patronos de armas militares e/ou da própria Instituição à qual serviam. Agora era diferente, entrando como herói, Theophanes aperfeiçoa sua brilhante carreira militar, realizando, assim, uma "pós-graduação" na Cavalaria Pernambucana, que seria de grande utilidade quando da sua luta contra os provocadores da paz social em nosso Estado.


A obra é uma homenagem de amor e gratidão à Polícia Militar de Pernambuco - PMPE, nestes seus 179 anos de existência (11 de junho de 1825), e ao Exército Brasileiro, através do Comando Militar do Nordeste, na ocasião em que se comemoram os 356 anos do seu próprio nascimento, bem como do surgimento do conceito de pátria em nosso território, oportunidade que infligimos a primeira derrota de peso dos holandeses durante a Batalha dos Guararapes (19 de abril de 1648).



APOIO CULTURAL PARA O LANÇAMENTO DO LIVRO


O presente trabalho que foi publicado pela Editora Bagaço, dentro de sua programação de valorização do escritor local/regional, teve o decisivo apoio da Polícia Militar de Pernambuco (Comando Geral e o Regimento de Polícia Montada Dias Cardoso - RPMon) e do Exército Brasileiro - Comando Militar do Nordeste.


Além das instituições já mencionadas, colaboraram, também, a Prefeitura Municipal de Floresta, TRANSÁGUA, Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco - SINDAÇÚCAR, Academia Pernambucana de Música, e a União Brasileira de Escritores, Secção Pernambuco, Recife - UBE-PE.


A brilhante história da Cavalaria em Pernambuco, uma autêntica saga, precisa ser exaustivamente estudada, para que seja mais bem compreendida, pois só assim estaremos fazendo justiça a esta tão antiga e operosa subdivisão militar. A experiência adquirida por Theophanes em sua intensa e dura vida militar (Infantaria e Cavalaria) deu-lhe expressiva sabedoria nas soluções dos problemas da segurança pública em Pernambuco. Este aprendizado, que Theophanes tão bem praticava, seguia a máxima do poeta, Luís de Camões - soldado que perdeu a vista em combate: "Que a disciplina (doutrina) militar prestante não se aprende na fantasia, senão vendo, tratando e pelejando".


Lembramos, finalmente, ao público leitor que as muitas missões que foram confiadas para Theophanes executar, eram bastantes difíceis e tremendamente espinhosas, como se pode observar, principalmente, na obra Pernambuco no Tempo do Cangaço. Theophanes Ferraz Torres, um bravo militar (1894/1933) - em dois volumes - de minha autoria, e no decorrer deste trabalho. Embora o personagem recebesse duras tarefas para cumprir, nada intimidava aquele fiel e incansável cumpridor das leis.

Dé Araújo
Um Cangaceiro Afamado, Um Soldado Célebre

Trata o presente trabalho, em especial, da biografia, resumida, de um cidadão sertanejo, que, achando-se injustiçado, resolveu pegar em armas para executar sua vingança. Na sua espetacular trajetória de vida, tornou-se cangaceiro – ao ingressar no grupo liderado pelo Sinhô Pereira -,  incorporou-se a Força Pública de Pernambuco, virou desertor, reassumiu as fileiras do cangaço – mais uma vez sob o comando do Sinhô Pereira e, logo  a seguir, ficou sob a chefia do temível Lampião -, até o momento que não mais compactou com os bandoleiros, e, finalmente, sendo convencido por familiares e amigos, a tentar a sorte no Sudeste brasileiro, se incorporou no Regimento de Cavalaria da Força Pública de São Paulo e tornou-se um militar exemplar.


Theophanes Ferraz Torres
O Centenário da Prisão do Cangaceiro Antônio Silvino e o Júri do Século

Neste trabalho, onde se enfatiza a vida e o centenário da prisão do cangaceiro mais famoso da época, tratado pela imprensa daquela época como o Rei do Norte, ou seja, o primeiro Rei do Cangaço, o leitor tem a oportunidade de confrontar-se com duas figuras antagônicas (Silvino e Theophanes), entre outras centenas de personagens que forjaram a verdadeira saga do povo nordestino, no final do século XIX até a primeira década do XX, tudo isto dentro de uma atmosfera histórica totalmente diferente da que vivemos na atualidade.


Demonstra-se, sobretudo, o caráter do jovem oficial que realizou tão importante prisão (com 19 anos) e a sua meteórica ascensão na iniciante vida militar na então Força Pública de Pernambuco.